sábado, 31 de agosto de 2019

Laurita de Souza Santos Moreira

Macaé - RJ
Imagem: Lígia Guedes

IGREJINHA DE SANTANA

Bem do alto da colina
confortavelmente está
igrejinha tão singela
outra igual assim não há.
Igrejinha de Santana,
cheia de graça...
Suas graças a derramar
Igrejinha mãe-criança,
a Macaé embalar e ensinar a caminhar.
Olha a cidade crescer, o rio serpentear,
acompanhando as mudanças
que o progresso faz chegar,
misturando a maresia cheiro garapa-café...



Teatro Santa Isabel, Alfândega, modistas francesas,
Balneário da Imbetiba - Macaé Porto de Mar.
Vê o Godofredo partir, vê o Rixales chegar.

Pesseguete, mãe-benta...
Jocotó, Papa Lambida...
Nada foge ao seu olhar
Diligente a velar, abençoar,
Suas graças derramar.

O evento do petróleo
raças-credos misturou
do mundo o olhar voltou

À igrejinha-menina, seu olhar nunca faltou
na bonança ou na procela
Santana cheia de graça, Macaé abençoou
Santana cheia de graça, suas graças derramou.

Igrejinha de Santana,
Lá no alto da colina,
Igreja cheia de graça
igrejinha mãe-menina.


Laurita de Souza Santos Moreira, Igrejinha de Santana, págs 55-56

Palavra Expressa / org. Rosane Machado Carvalho, Gerson Dudus, Carla Pereira Silva.
Rio de Janeiro: Imprimatur, 2008.


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