quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Homero / Ilíada / Odisséia


Homero/Ilíada/Odisséia...
"Triste destino Zeus grande nos deu, para nos celebrem,
nas gerações porvindouras, os cantos excelsos dos vates."

(Ilíada, VI, v. 357-8)

Para concluir algumas resenhas em tópicos anteriores, necessidade se faz de novas leituras. Dificuldade que surge não pelo desafio de interpretar um livro, expressar um ponto que embora inadequado, é apenas um ponto. Poderá ser um ponto visto facilmente, entretanto poderá alguns caros leitores ter suas dificuldades de encontrá-lo sob o mesmo olhar. Mas quem se dispõe a adentrar no mundo das letras certo que encontrará muitos pontos a serem descobertos e outros que estarão eternamente invisível aos olhos de quem o procura, mesmo sob olhar atento. Pensando nestas questões, dividir com o caro leitor que por ventura aqui passe ao acaso, que esta semana, particularmente é uma semana especial. Especial não por ter ocorrido algo assim de especial nesta data, ou que ainda venha a ocorrer. Especial por ser uma semana comum, como tantas outras, em que se acorda, trabalha, vive. Uma semana comum e especial. Por ser semana de feriado talvez nem representasse bem as demais, mas exatamente esta se fez especial. E aqui me permiti ficar diante de um livro especial. Talvez leve uma vida para interpretá-lo mas sempre há que haver o primeiro passo, melhor, a primeira página a ser lida. A coleção Homero é composta por dois livros: Ilíada e Odisséia. Ilíada, em poesia, Odisséia em romance. Apesar de me apaixonar pelo gênero poesia, sinto que o romance é sempre um bom início. Foi então que surgiu esta necessidade de leitura. Como entender de literatura sem adentrar na leitura primitiva, universal.

"Nessa paragem se encontra a cidade dos homens cimerios,
que se acham sempre envolvidos por nuvens e brumas espessas;
nunca foi dado alcançá-los os raios do sol resplendente,
nem ao subir, ao vingar ele a estrada do céu estrelado,
nem quando baixa de novo, na volta do céu para a terra.
Noite nociva se estende sem pausa por sobre esses míseros.

(Odisséia, Canto XI, 14-19).

A história de Odisséia é por certo mais comum do que se imagina. Compreender sua trajetória é compreender a de tantos homens que, peregrinos, construiram suas histórias de vida. Talvez este tópico não se conclua, pois que sem ler Odisséia, como compreender José, Helena, Luiz, Maria, João, ... Antes que comprender o outro, melhor compreender a si mesmo. Um desafio de vida (ou seria 'em vida'...).



"Conhece-te a ti mesmo"

Homero/Ilíada - Ilíada / Homero; (tradução Carlos Alberto Nunes) 2. ed. - São Paulo : Ediouro, 2009.

Imagem: Lígia Guedes - RJ- Brasil


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3 comentários:

  1. Uma velha leitura ao qual sempre retorno .

    Parabéns pelo blogue .

    Photo intrigante ...

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  2. Sr. H. (se não se importa de assim o chamar),

    Peço desculpas pelo singelo teclado que não acompanha tuas sofisticadas letras.
    Seja muito bem-vindo neste espaço.

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  3. OOps , fui atraído para cá ao ler ao lado a relação de autores .

    Curioso cair no mesmo post.

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